sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Adoro as mulheres gordinhas

Já tenho a minha,
porém com respeito quero falar
Da mulher gordinha,
seus encantos quero ressaltar

São lindas suas formas
e até o caminhar me desperta paixão
Suas curvas são como a mais linda rosa
que tem voltinhas no botão

Ela é cheirosa
Tem uma beleza sobrenatural
A maioria é fogosa
Tem cuidado e carinho sem igual

Uma verdade pura agora quero lembrar
Quem ainda não ficou gordinha, um dia vai ficar


Sendo assim desejo-a nessa medida
E pra sempre quero a querer
A gordinha foi e é minha preferida
e pra sempre há de ser

Rimar sem

Teve um alguém
Que ninguém sabe quem
Me ensinou a não rimar o último verso da poesia
Mas, rimo o anti-penúltimo e vou além
E deixo o último com rima também
Amém

O prazer no fim de uma manhã

É meio dia e dez
Eu coloco o relógio pra despertar,
às seis e meia da manhã
Não sei o que tem na minha cabeça
Sinto uma mulher mal cheirosa
E coisas bonitas
Um belo vestido feio
Um Fiat 147
Não sou bom em muitas coisas, mas
em algumas, me disseram que sou excelente
Eu digo que é assim
Qualquer um pode morrer se estourar a cabeça enfiando-a debaixo de uma das seis rodas, grossas, pesadas e fedorentas de borracha preta de um desses ônibus azuis.
Redescobri o prazer de escrever.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Lavê - Em Creolo i os Cafundó

Cabaré colorido



Nessa noite vi uma muié noviça
Com as perna de fora, roliça
Vi chegar a políça
Pra tapar suas perna, lisa, à mostra
Ôh dó queu tenho de quem um dia virou puta
E seu colo foi de muitos.
Perdeu a capacidade de virar o zóio
só com um só par de sovacos.
Oh dó que eu tenho do mundo.

sábado, 28 de novembro de 2009

ReveR

Quem tivera um dia motivos pra sorrir por amor
Sonhaste o querer mais puro com furor
quando não sentia solidão na hora de deitar
E se alegrava por não ter quem rever.
Por ter deixado marcas na partida
Esse alguém, como todo alguém,
Provou a desolação do amor quebrado
A confusão de um amor amargo
Aprendeu a desolação
de mais amar demais e
ter que se reinventar por tudo isso.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Não me deixe almoçar só

Ele amava muito. Ela estava um pouco acima da média.
A vida não
Não tinham mais o sabor normal das coisas
O almoço foi uma merda
Mas o abandono
Naquela hora
Era perder o apetite e deixar de viver


sábado, 21 de novembro de 2009

Hoje vai ter almoço

Meu quarto parece minh’alma
Ambos precisam de arrumação
Precisa se alimentar
Um espírito doente em corpo fraco
Vejo na sombra do portão
Babados coloridos que cobrem pernas calejadas
Alguém venceu a guerra
para vir ma dar a mão
Trouxe suas panelas de pedra nas sacolas
Decidiu doar delas, a dedicação
Hoje vai ter almoço

Almoço

Arroz,
Feijão, alface
Salpicão
Angu
Couve

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pra Você Entender

Sofri demais
e quando pensava não ser capaz
de conseguir, outra vez, viver;
amei.
Encontrei em seus olhos que fizeram parecer nada
todos os outros que olhei,
a alegria de uma nova chance,
Uma nova vida que acaba neste instante
de começar agora!
Isso é real. Eu vi.
É o que sempre sonhei.
Se for preciso, repito mil vezes pra você entender.
Eu amo você.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Estou cada vez mais louco

Estou cada vez mais louco
só me resta
ganhar dinheiro



cHEIO DE LIXO NA cabeça
produzindo coisas sujas
fedendo de cigarro
ouvindo palavras xulas
me apoiando em pilastras podres
cantando desafinado
andando com gente sem mãe
pelo menos estou respirando

terça-feira, 27 de outubro de 2009

desarraANJO do amor

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Esquisofrenia da debilitação

Chorava quando as idéias vinham em sua cabeça. Um turbilhão de possibilidades Criativas sufocavam manhãs quentes que eram pra ser calmas..
quebrou
a cara
e sorriu
Aos poucos construiu universo
onde ele mesmo era seu amigo
e na maioria das vezes, seu inimigo
Seu amor. Seu Gênio e sua consolação
Auto-suficiente



correu.
Delirou!
se tornou artista contemporâneo!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Poema da correria




Pr'aquem necessita
e não tem momento de criar
fez-se Haikai

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DeVolta



Madrugada, acordei três vezes
Mente agitada a implorar por paz
Afrontei pensamento maldito que há muito me doía
Caminhei rumo a paz que minh'alma pedia
Num jardim sereno caminhei
A esperar a colheira do que um dia plantei

Algo diferente me trouxe inquietação
Árvores secavam mesmo sendo primavera
Alguém que eu espera segurou minha mão
E com lágrimas no olhos percebi o que era

A luz da aurora ceifou os frutos de condenação
E apagadas foram, do passado, as sementes de maldição

Não lembro mais de qual dor foi embora
Embora sim, de um flagelo que me fez aprender
Amanhã este estará melhor que agora
Pois hora sim é, de respirar ar puro e viver

Alívio
Feridas saradas
Paz que excedeu todo meu entendimento
Sorri
Chorei
Doce foi a sua chegada.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ato

Ato dois. Já fomos apresentados
Aspectos e fatos, meras insinuações
Parto, pois estão os caminhos traçados
Rumos insensatos num final de decepções

Ambiguidade, cimento, calor humano
Velha cidade, tormento, dor do engano

Mundo pequeno guardado em prateleira suja
Sonhar e opções [únicos, afinado por caminhar
Desejo veneno, filtrado em mente turva
Miar ambições únicas, determinado a realizar

Realizar sonhos é mudar rumo da vida

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mondo



Lugar só deu
Bem difícil pra qualquer intruso, puto
.
Pneumonia
Amor fingindo (e medíocre)
Prostituta em caminho errado
Leso
Arrependida
Boa e à todo meu bem querer
saco
irmão's
.

Todos esses são meus amigos.
Cada um pra mim.
Eu pra eles...
Não faço questão.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Avoa

Avoa bicho inintelegivel
explora sua alma
descansa
depois corre
pra vencer a dor
Livra a mão de pesos vãos
Tira do coração motivos bobos
haverá o amanhã sim
mesmo se ele for na glória.
Ao lado de quem sempre quiz estar.
Anseia pela morte
Morra pra condenação
Entregue seu melhor
Respire liberdade
Desperta
Avoa

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pessoas

Dor no coração se cura com esquecimento
e compartilhar ajuda
Se prepare, por não ter jeito de não enfrentar
a ingratidão
Se coisa boa isso trás:
É a vida e as pessoas como realmente são.
Mas se tanto te doer
As pessoas choram por não Ser nos outros
Engula a indiferença

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Prece

Em consideração

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Certo

Se tudo desse certo
A namorada não fosse embora
A banda fizesse sucesso
A obra saísse perfeita
O cigarro não fosse tão atraente
Eu conseguisse chegar no horário
O Casamento fosse pra’lém da morte
Sua arte vendesse
E a empresa crescesse
Ou o novo emprego fosse certo
Vida fosse sorriso, só
Algueins não ficariam contentes
Coração da gente é eternamente insatisfeito
Até mesmo cheio de Deus se quer mais
Apesar de ser suficiente

sábado, 29 de agosto de 2009

Quer casar comigo.




Quero compartilhar
O que pensei por um segundo
É que se junto nóis ficar
Do meu lado você tem o mundo

Mundo todo agitado
Com poemas coloridos
Jardim bem regado
Donde dores nascem sorrisos

As lágrimas derramadas
São de muita valia
Sementes de amor plantadas
Que florescem com o raiar do dia

Tudo pra você sorrir
Toda a força do meu braço
E mesmo se a tristeza vir
Deita e dorme em meu abraço

Vamos vamos que é hora
De escrever a nossa história
Vamos livres correr

Quando vem o amor, nunca vai embora
Com amor em casa chega-se à vitória
E à alegria de viver

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aguado

Não digo que daria tudo por um beijo seu
porque tudo inclui a vida
Se sozin ando
Se contigo subo
Não esperar te sonho
Eu aguado e mudo
Vi mergulhar em
sua saliva
Não é ela que me atrai
É o centro, o miolo que só eu enxergo
com os olhos do coração
Amargo que se tornou tudo
tanto que
só a distância adoçou
Não digo que daria o mundo
mas sabes e finges que não
Tudo aquilo que te dou


Beijo doce resolve meses de acidentes na memória

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nada: sentido

Foi embora.
Precisava era de uns bons amigos.
Se em suas costas carregava 12 balaios de coisas não boas
resolvera subir o monte e jogar tudo ao vento no penhasco.
Ficou amargo.
pelo menos, percebeu
Se afastou devagar, de modo que conseguiu não ser notado
se é que um dia foi notado.
Não se justificou porque tudo que as pessoas achavam,
ele tinha certeza.
Nada
mas nada de
nada mesmo
valia nada.
e mesmo se a poesia dissesse que valia tudo,
pr'ele, as coisas sí valiam
pela poeta apaixonada
Apaixonada.
o nada me volta.
Nada.
Nada.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Texto pessoal assumido

Agora que estou chegando aos 30, Quero algumas coizas de prezente.
Não pressiza se preocupar em me agradar, apenas ouça eu ti pedi.
Quero escrever livre. Sem pontuação nem nada. Nem vírgula nem nada. Poder repetir mesmo. Deixar as palavra me fuji em textos também. como fógi na vida real. na verdade qero mais é coisas qui noum se podi daR. Como liberdade experessetiva.
Deuxa eu subverter um pouco, pra rir sozin em madrugada. Como é bom escrever assim ouvindo musicas creadas a (há) mais de muitos anos. Que bom falar que chico boarque é um bosta. Q o cinema do bressane é uma merda. q o roberto carlos não é rei nem do banheiro dele. q o pelé não era bom, eram os jogadores da época que eram ruins. Q a maioria da pessoa q conheço são inferiores a mim. assumir que sou burro mesmo. q adoro aquela musica feia do érasmos carlus, e o tóquinho do la bele de ju. q adoro pop arte, mas não sou gay. q Acossado ou sobre o suflÊ é legal, mas não é genial. I qui os intelectuais fingem de desinterassados. bando de burro. dizê que mais nada é merda nenhuma. E que não quero nada. Alem do nada. Queria escrever um texto assumidamente pessoal, cei que você dexa Mais a vergonha me percegue. Deixo eu ir embora.
.
.
retiro tudo o que diçe.

Poeta da alegria

Ta uma confusão aqui
Mas que tudo bom.
???
vida boa. subida de altura.
tudo bom
bom dimais.
Tudo que quis
até risada
café,
sucesso,
a Paz. Mãe. A paz.
rapadura.
Sorriso.
i liberdade só!
êH Deus. só na calada sô.
vou criar a compartilharção
pra te dar um pouco de sorriso
e alegrar sem base.
Mesmo se fô momentâniamaniadealegria
Quero dimais v sorriso seu.

Companhia aqui e tristeza lá fora



Dia nublado. Quanta tristeza já me trouxe.
Caindo a chuva fina à noite.
Molhadas estão as cabeças dos desolados.
Se afogam em lágrimas. Enxergam a desilusão.
Foi Deus quem fez a chuva.
Para te talvez traga solidão.
Madrugada fria. Gélida.
Chuvisco voltou a cair.
Abri a janela, molhei pontas dos dedos
e me dei conta de como era bom companhia ter.
Toquei seu rosto
E não consigo explicar como foi bom
ver seu sorriso.
De certo, sonhava sonhos bons.
Da próxima vez que chover quero me tornar mais frio
quero enxergar a tristeza, daqui, lá fora.
Eu quero.
Sim.
Durmo.

no encontrar (tudo que precisava)

Por tanta ironia da vida, não era de se estranhar que encontrasse Deus em um banco de praça, de costas para uma grama bonita. Inconsciente e desligado, protagonizou um diálogo perfeito – aquele que sempre sonhou em escrever:
– Vem aqui. Por que isso tudo? C num tem coração não? Por que você nunca faz nada e fecha os olhos pra tudo isso?...
...
– Deus, c é muito burro!
Ô maluco – Deus é sorriso – cheguei, agora, aqui. Porque quis. Considera tudo que você falou a você mesmo. Você estava falando com sua própria consciência. Eu posso não estar, mas tô aqui e não preciso te levar a uma cabana, nem matar sua filha pra que me encontre. Quem fecha os olhos não sou Eu. Ta tudo aqui na sua frente. Dentro de tu mermo.– Como eu vou te encontrar então se meu dilema é por sua causa?
Se poucas palavras pudessem definir como você me encontra...
...
– Sumiu Deus?
Não. Nunca sumira. ‘Sumiço’ dependia Dele não sumir.
– Tudo bem... inexorável
– Deus. Está aqui? Sei que está.
Não sorriu, nem nada. Queria era chorar. Desorientado. Levantou e caminhou.
Mais a frente encontrou um homem que queria lhe vender uma casa – queria se casar.
Na esquina, se encheu de comida, nem boa, mas deliciosa – precisava ter prazer na vida.
Na visita orou por alguém doente – precisava se sentir útil.
Indo embora, abraçou a mãe de alguém – precisava ser abraçado...
... e foi.
Caminhou no encontrar Deus.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Banco

Escreveu seu nome no chão, com todas as coisas que havia recebido, a chorar como criança. Essas lágrimas, às quais tanto resisto, por citar ser, de longe, desconfortáveis demais. Se derramou infeliz, inconsolado, quebrando nos dentes uma má paixão – suja. Debruçado, cuspiu em lembranças de quem um dia tripudiou em seu território e brincou em sua mente. Foi-se um fracassado.

Uma moça de quem me recordo

Queria tanto ficar quieta
Desta vez fazer a escolha certa
Ficara cada minuto mais inconstante
Cabisbaixa, catando cantos de rua
Tinha cara de chorosa
Escrevia poesias fraquinhas e se sentia superior por isso
Lágrimas - não
Não conseguia aproveitar nada de verdade
Lia textos, mas nunca prestava atenção
Perdeu o que realmente valia, ali
Vendo-se e ao seu redor estava distante
Começou a copiar
Tadinha
Até que um dia descobriu:
suas poezinhazinhas eram a prova de seu fracassozinho
Lágrimas - não
Desistiu de se expor
Se envergonhou de ser humana
e apagou tudo que tinha escrito.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Manhã, atordoado

É lindo o brilho do sol nos seus cabelos
Brilha feito seda de lençol
Embolada em novelos
pra tocá-los ferira como linha com cerol
Seda roxa, de jeans colado, cós baixo, meia-calça amarrom
Como rimo,
se em rimas simples ja sinto desatino
de num saber criar?!
Escuto letras significativas,
de aflorar minhas tentativas
e tentar descansar.
Noite acordado,
pulso cortado,
de sangue sujo o chão
morro calado
dou, mesmo não querendo dar trabalho
sem ter ninguém
e alguém pra consertar

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Viva

Chegou a hora de buscar suas coisas no apartamento dele.
O coração, que nesses três dias quase ficou cauterizado, doía agora. Dor forte e inconsolável.
Lágrimas, não citarei.
O coração chorava amargo.
Não dava pra entender.
Amou tanto. Agora odiava. Mas amava.
A ignorância dos dois. Comum.
Sem perdão mesmo ambos errados.
Filha, senta aqui. Vou lhe ensinar algumas coisas
Por que fazer isso?
Por que sempre fugir dos problemas e
errar de novo?
Um relacionamento não depende de um parceiro ideal,
mas de você ser melhor.
Covardia de querer sempre fugir das coisas chatas
Mania de deixar o outro com seus problemas em vez de ajudá-lo a mudar
Porque sofrer a partida, em vão?
Não é melhor sofrer por uma causa?
Fico triste por você não ter esperanças. Não acreditar mais.
Por suas amigas acharem que você é uma fracassada.
Não é melhor sofrer por uma causa?E cá prá nós, tem dor melhor que de amor?

Senhorita

Menina bonita, meio esquisita
Resolveu estudar
O tempo passou, somente estudou
Esqueceu de se casar

Seguiu o destino, sem ter menino
Foi sempre magrinha
Chorando ou sorrindo, nada dividindo
Envelheceu sozinha

Muito conhecida, foi bem sucedida
Mas carregava uma dor
Pouco sentimento, muito conhecimento
Quase nada de amor

Burro-mor

Pessoa previsível
Ordinária demais
Berço da burrice
Não fez nada fora do normal
Às vezes até coisas boas, mas nada de surpreendente
Como se não bastasse a sua incapacidade, não entendia o surpreendente de outras pessoas incomuns
Admirava sua infertilidade
Me aterrorizava
Distração
Sua de mais todos, mundo burro
Donde salvam alguns
Não entendo
Não compreendo
Discordo
Enquanto isso, acho que vou aceitar
de vez
de agradar ignorantes não tiraria nenhuma felicidade
eles se contentam com qualquer lixo
pessoa burra você!
EU. Burro todos.
Em breve reconheço que erro
Mas até nisso sou melhor
Eu ignorante
Eu burro, mas aí sim, incomum

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ponto e vírgula: a vagaroza surrealidade do amor





Clica na imagem pra ler melhor juviano(a)!

Companheiro, fica aqui!

Não sai do caminho não
Fica, fica
O caminho mais longo é o que te leva pra casa
Caminha mais um pouco
Quem é que gritava “Bino, é cilada”
Quem é que sempre me encorajou
Estou aqui por você, por sua causa
Por favor, não sai do caminho não
Não.
Deixa os pedreiros cuidarem da obra
Mas num deixa as traças acabarem com os papeis onde escreveu seus sonhos, não
Caminha.
Fica parado não.
_Espera...
Fica aqui

segunda-feira, 27 de julho de 2009

errado

Por que tanta falta de beleza?
arrependimento e engano
dor
sabor de derrota.
Arrependimento e engano.
Sorriso.
olha qui cabelo diferente
olha qui decepissao
tudo errado meu Deus,
eita, tanta dor no corassam
que cabelo bonito. E olhos também. Olha que, meu Deus
olha.
Se eu nam te ver mais é porque fiquei cego
e desaprendi a desacrever

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sem ele

Não aguentava mais. Tirei minhas roupas e fiquei nua em frente o espelho. Não achava feiúra em mim, mas sua partida me fez chegar à conclusão de que não era boa. Procurei por uma imperfeição. Me peguei me olhando como ele me ensinou a me olhar. Ele me fez tantas vezes me sentir amada. Agora fez d’eu um lixo. Acho que sem motivos. Talvez ele fosse sim, tão bom e grande. E talvez o horizonte fosse o seu lugar. Não aguentei mais tentar descobrir um motivo. Aceitei a versão de que um corpo bonito não era o bastante. Era preciso ter a alma leve e o espírito cheio de força. Mas sem ele, minha alma pesou de estar sem amor e meu espírito ficou vazio ocupado apenas pela tristeza. Vesti minhas roupas. E todas as manhãs, fazia isso novamente. Num dia, vazio como todos os outros, sentei na calçada onde passávamos várias horas, juntos, sorrindo, chorando e até mesmo em silêncio. Neste dia descobri que ele realmente era bom e grande. Mas o horizonte não era seu lugar. Ele voltou. Veio pela calçada e me avistou com um sorriso. Ele ficou aqui até hoje. Me faz tão feliz. E uma das lições que aprendi junto dele, foi que perfeição nem sempre é perfeita. Eu sou imperfeita, mas tenho-o ao meu lado.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

olhos no espelho

Ele pegou a faca de cortar carne em relance subtos de flash esquisito, de passo em passo foi cortar os pulsos tinha chorado dimais tentado várias vezes ser feliz encontrar algo que vale a pena até Deus tinha ido embora o odiava não tinha nenhum amor entrou no banheiro olhou nos seus proprios olhos que estavam vermelhos com a cabeça confusa pensou ser o fim a morte era o alívio era a chance de descansar domir ou encontrar Deus e falar-lhe umas poucas e boas gritar que o odiava com todas as suas forças o corte nos pulsos era a chave da porta que lhe levaria a liberdade de vagar direcionou pulso esquerdo e faca afiada para uma mesma rota não lhe pertencia mais esta vida. Seu msn chamou. Olhou para seu proprios olhos no espelho. Resolveu ficar online mais algumas horas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

São sempre os mesmos erros

Ela.
Se entrelaçou em matrimônio e concebeu seus dois meninos.
Conheceu, através das primeiras trocas de olhares com seu marido,
o calor da paixão. Jovem e inconsequente, pensando ser sabedora do que lhe era melhor
casou e fez bonita festa. Mostrou ser feliz à suas amigas e família.
Logo depois do frêmito inicial, tomador de pensamentos, loucura de querer sempre mais seu amor, se viu num beco sem saída. Casara com o a pessoa errada. E apaixonada por outro mais jovem estava. Ouviu a voz da paixão, forte e insegura como antes.
Tempos e tempos. Segundo casamento...
outro fim...
A paixão deveria guiar seus passos, mas lá estava ela apaixonada.
Noiva pela terceira vez e rumo ao seu terceiro divórcio e desencanto.
estado de pensamento erradio. O que estava de errado com ela? Não conseguia nunca encontrar seu verdadeiro amor que durasse a vida inteira.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Eh AmÔ

Amor, conversa no meu ouvido pr'eu dormir
Faz canjica com canela
Lava minha camisa na mão.
Você vale mais que dois sacos de torresmo.
Doçura d'que nem mingau
Eu te amo tanto
te desejo até em meio dia de segunda quente
Segu'eu nesta faze novinha da vida
Eh! amor.

sábado, 20 de junho de 2009

Mereça

- Já te disse que você merece o mundo? Mas tenho tão pouca coisa aqui.
- Você não pode me dar nem o seu mundo, como quer me dar o mundo todo?
- Eu quero. Não basta querer?
- Basta não. Dói te dizer isso.
- Desculpa.
- Aqui não é lugar pra pedir desculpa. Ninguém se ilude por maldade, tanto quanto quase ninguém brinca de conquistar por querer ver a dor alheia.
- Eu posso te agradecer?
- Acho melhor não.
- Acho que não sou capaz de te dar o último beijo.
- Pode deixar, as lágrimas se encarregam de tocar minha face quando você sair. E saiba de uma coisa só. Precisa ficar receoso não.
- Eu vou ficar com uma foto nossa.
- Eu fico bem. Só mesmo vou pensar em razões denovo.
- Será que um dia eu vou acordar e ter que abrir os olhos? Me arrepender?
- Talvez... Talvez...


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tributo a Chico Pedrosa



Escrevo sobre um quase homem
Poeta, simples, por circunstâncias de, às vezes, escrever
Nem sempre coerente, mas sincero nunca deixa de ser
Em dias, deixou pra trás o que acreditava quando criança
Mas é tão óbvia sua volta que os pais nem se preocupam
O mundo precisava de mais quase homens como esse
Dono de dores e preocupações da possível felicidade alheia
O mundo se torna melhor por ele existir
Nada tem demais, pelo contrário; de menos
Sensibilidade, e falta de maldade
Use suas armas sem medo Chico
Você é diferente porque tem que ser

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Aprender

O menino magricelo, virou a esquina apressado. A cabeça pensava mil coisas, incomuns. Coisas novas e indefinidas. Do narizinho pontudo escorria sangue, escuro já. Gritou pra sua irmã perguntando se iria morrer. Ela disse: acho que não sei e tenho certeza que talvez. Como as pessoas que mais te fazem bem, também são as pessoas que mais te fazem mal? Elas sabem seu ponto fraco né? O menino aprendeu a andar de bicicleta. Esperto, mas empolgado e fraquinho se esborrachou no chão, bem na rua de alfalto. Apesar do tombo, ele aprendeu a andar de bicicleta. E apesar de ter apredido a andar de bicicleta, ele ainda está aprendendo que sangue no nariz não é sinal de morte imediata. Sangue no vômito, talvez. Ele aprendeu. O abraço da mãe compensou tudo. Ganhou o mundo. Pelas explicações dela aprendeu a aprender como um escritor antigo, mas moderno. "Que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas
as feridas;"*



*Fragmento de Coisas que aprendi, William Shakespeare.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Para Laís

Pensava ela em se tornar melodias
Ao contrário de ser quem não é canção
Ria descontraída em seus dias
A esperar de outrem esta “Lais” invenção

Linda garota em preto e branco
Acabrunhada pela cerâmica fria
Invisível, às vezes, em seu canto
Só recuperando a radiante alegria

Simplicidade contagia.




*Foto: Skye Suicide

Se é aqui, o lugar, o tempo e a possibilidade:

O cabelo da mocinha parecia de plástico
Brilhava, alisado, como os de boneca
Ela, negra, se cuidava como mocinha

Os olhos da outra lacrimejavam a brilhar
Tentava se fazer de forte como se tivesse coração de plástico
De si mesma, às vezes, tinha dó como por ser a outra

O sorriso do jovem rapaz alegrou a quem viu, satisfação
Entregou o último folheto no sinal com suor na testa em brilho
Com as mãos no bolso da jaqueta saiu a gingar como jovem

Os olhos, seu nariz e o queixo dele são simétricos
Que trocador bonito. Podia ser modelo e arrasar nas passarelas
Prefere não se expor assim, só malhar os corações das donzelas

Se se encontrassem, não apenas nos olhos e no texto de quem escreve a vida deles nem talvez seria assim. Mas se é aqui, o lugar, o tempo e a possibilidade:

O trocador não chamou a atenção da mocinha, mas se nas intenções foi tomado pela cobiça, fez de sua maria, a outra amargurada.A outra apaixonada chora em bancos de praça, pensa em ser quem é, espera o dia de sua certeza e pensa no sorriso que viu. De supetão, queria ser dona daqueles dentes. Mas dona deles é uma mocinha de cabelo de plástico, noiva do rapaz que também lhe tem amor. A mocinha olhou o trocador, mas o coração só bate mesmo é por quem a gente tem amor.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Inerte como as aspas e as idéias dos idiotas




Ei. Sou muito mais que as músicas que eu canto e gravo pra eu mesmo ouvir. Sonho coisas grandes mesmo. Pra você pode parecer impossível, mas pra mim são apenas grandes. Fotografe sua expressão quando me ver realizando-as. Vai ser mais um motivo de felicidade. O que posso fazer se não correspondo à sua maldade? O que posso fazer se em vez de responder sua ação com uma reação, eu invento outra ação e faço diferente? Não sou culpado por não ter em mim o mesmo teor de mediocridade que viaja em suas veias. Você só conhece minhas dores por que fui transparente. Pensa que não sei o que te estremece os ossos e desmascara esse sorrisinho amarelo? O que posso fazer se pendurei uma boneca de pano, loira, no espelho do quarto, vestida de azul com um bilhete pregado em suas mãozinhas de espuma dizendo que me ama? Gosto de coisas pouco gostáveis mesmo, mas saborosas. É um prazer. Ando no sentido contrário. Olho diferente. Acredito em outras coisas. Posso me dar mal? Sim, mas quando isso acontecer e se por acaso eu me cansar de andar certo, me torno como você. Inerte, como as aspas que garantem qualquer idéia de qualquer imbecil. Uma merda qualquer. Te amo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Amanhã não vou mais amar


- De onde vem o amor, pai?
- Vem de querer o outro bem e participar da felicidade dele.
- Quem escolhe o amor pra gente?
- Ele nasce como semente de melancia. Alguém joga fora e um dia sem se perceber, você está amando.
- O amor é bom?
- Como o doce da rapadura, a cor do arco-íris e o molhado da água morna.
- De onde vem o amor, pai?
- Da mente e do coração.
- E por que a gente sofre tanto?
- De amor?
- De amor.
- Se você não ficasse doente, saberia como é bom estar são?
- Pai.
- O sofrimento faz parte da vida, filho.
- Amanhã de manhã, não vou mais amar.
- Assim você não vai mais sofrer?
- Sofro de todas as formas, mas longe, bem longe, a ferida não fica aberta toda hora.
- Filho.
- Não consigo mais, pai.
- E se todo sofrimento estiver na sua cabeça?
- Então o amor não faz sentido.

Tudo bem




Tudo bem, fico aqui escrevendo coisas, encobrindo sentimentos e suprimindo desejos. Aceitei o meu lugar. Pouco a pouco eu o aceito novamente e já consigo ter prazer nesse sofrimento. Essa falta já me faz falta quando fica longe e ai de quem quiser tirá-la deu. Minha causa é simples, mas ordinária demais e não sinto vergonha de amanhã me render novamente. Por enquanto, deixe-me aqui. Eu ligo o rádio e não fico no silêncio. Eu abraço as palavras, sou ferido por elas também. E por que não recorrer ao choro? Para parecer melhor? Sorrio dessa possibilidade também.

Imperfeição

Lábios de mel com os quais eu sonho sem querer
Rosto sob o véu que me esconde seu verdadeiro ser
Milhares e muitas mais loucuras planejadas
Em favor de conquistas pequeninas amuadas
Por vontade de ter-te toda ao meu dispor
E para ser alvo de amor
de demonstrações de carinho e afeto
sentimentos e sentidos tendo ocê por perto (imperfeição)
Se eu pudesse expressar sem medo
E sem pudor de por acaso, torna-me brinquedo
E também não levasse de antepassados o legado
Não levasse em conta o passado manchado
Já esquecesse meu passo errado
E se de hoje para amanhã nós nos encontrássemos sós
Com tempo e vontade para compartilhar
Eu te amaria
Assim
Como te amo agora, mas duvido.





Lábios de mel, princesa do sol, brilha no "céu da minha boca"...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Aquela menina que outrora foi ferida



"Aquela menina que outrora foi ferida é um daqueles contos que emocionam e arrebatam as reflexões de seus leitores. Aonde chega recebe elogios e saudações. Sua particularidade literária e sua estrutura morfológica e santáctica tem surpreendido a crítica e encantado os despreocupados. Transvia em suas entrelinhas uma encantadora acidez incômoda, porém saborosa.Uma garota especial, assombrada pelas feridas antigas, refém do amor, atingida pela covardia, tomada pela imcompreensão de um desencontro. Click na foto e baixe.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Um amigo para amar





sexta-feira, 8 de maio de 2009

Poesia pra todo mundo

Queria juntar aqui, todo mundo qu’eu conheço
Estes que ao meu lado estão
Aqueles que conheci, desde meus sonhos em berço
Aquém dei pedaços do meu coração

Aqueles por quem guardo carinho
Os que me abraçaram
Que se foram pelo caminho
Mas mesmo indo embora, ficaram

Sim, tenho vontade de te dizer amigo
Apenas duas coisas sós
O quanto tenho saudade de ver seu sorriso
E sobre o amor de Deus por nós

Isso ontem alguém me fez entender
Pode ser homem pode ser mulher
Isso você precisa saber
A saudade é de quem a gente bem quer
E eu sinto saudade de você

Dependendo de quem fala

Eu poderia ter me casado com ela = ele poderia ter casado com eu


Ainda jovem e cheio de sentimentos
Amei uma garota
Mas por causa de desentendimentos
Me casei com outra

Fui feliz mais que demais
Com a mulher com quem
eu junto morava
mas Sei que poderia ser mais
com aquela a quem
meu coração desejava

O amor
e seus desencontros

incertezas

Quando ainda moça, nova em meus desejos
E a pele resplandecia O apetite da flor
Errei tanto e perdi valiosos ensejos
Perdi, numa curva dessas, o meu grande amor


Tola, neguei seu pedido de casamento
Depois, Vê-lo talvez bem ajeitado
Trouxe a mim tristeza e ferozes dilemas
Oh Aquele desfeito! até hoje lamento
Sei que se seu convite aceitado
Ouviria até hoje, aqueles velhos poemas


O amor
e nossas dores

escolhas

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Para meninas de cabelos mágicos






Não sei porque
Mas me sinto feliz quando te vejo
Sinto não merecer
Apenas experimento tão engraçado desejo

Algo em você cura minhas dores
Isso é a lindeza de seus cabelos
Se, aflita, procura admiradores
Por estantes, ficarei feliz em sê-los

Contagiante
da raiz às pontas
é o balançar de cada cacho
Incessante
já perdi as contas
em que pensando neles me acho

Acho esquisito
eles me trazem alegria
Mas também, bonito
Sempre me fazem ganhar o dia

Ontem, ajoelhado
Orando, agradeci a Deus
Por ter tanto cuidado
E ter feito cabelos como os seus

Maria chiquinha, rabo de cavalo, coque
Rebeldes, quando acaba de acordar
Percebo, sempre me causam choque
Seja qual for o jeito que os pentear

Isto sinto
Quero te livrar da dor
Não minto
Queria sentir seu cheiro de flor
Mexer em seus cabelos e fazer-te dormir
E sonhando com coisas boas ver-te a sorrir

sexta-feira, 27 de março de 2009

Três Marias e seus sonhos nas scolas


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Agora é que experimenta-rei-remos o sabor da loucura





Se atrás dessas cores, o preto e branco é que existem
quero experimentar isso tudo
tudo
que foge, paraqui
os lugares felizes
incondicionais
é onde quero servir e encontrar-te
oh! Razão e Motivo meu.