sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Adoro as mulheres gordinhas

Já tenho a minha,
porém com respeito quero falar
Da mulher gordinha,
seus encantos quero ressaltar

São lindas suas formas
e até o caminhar me desperta paixão
Suas curvas são como a mais linda rosa
que tem voltinhas no botão

Ela é cheirosa
Tem uma beleza sobrenatural
A maioria é fogosa
Tem cuidado e carinho sem igual

Uma verdade pura agora quero lembrar
Quem ainda não ficou gordinha, um dia vai ficar


Sendo assim desejo-a nessa medida
E pra sempre quero a querer
A gordinha foi e é minha preferida
e pra sempre há de ser

Rimar sem

Teve um alguém
Que ninguém sabe quem
Me ensinou a não rimar o último verso da poesia
Mas, rimo o anti-penúltimo e vou além
E deixo o último com rima também
Amém

O prazer no fim de uma manhã

É meio dia e dez
Eu coloco o relógio pra despertar,
às seis e meia da manhã
Não sei o que tem na minha cabeça
Sinto uma mulher mal cheirosa
E coisas bonitas
Um belo vestido feio
Um Fiat 147
Não sou bom em muitas coisas, mas
em algumas, me disseram que sou excelente
Eu digo que é assim
Qualquer um pode morrer se estourar a cabeça enfiando-a debaixo de uma das seis rodas, grossas, pesadas e fedorentas de borracha preta de um desses ônibus azuis.
Redescobri o prazer de escrever.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Lavê - Em Creolo i os Cafundó

Cabaré colorido



Nessa noite vi uma muié noviça
Com as perna de fora, roliça
Vi chegar a políça
Pra tapar suas perna, lisa, à mostra
Ôh dó queu tenho de quem um dia virou puta
E seu colo foi de muitos.
Perdeu a capacidade de virar o zóio
só com um só par de sovacos.
Oh dó que eu tenho do mundo.