quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sem alguém saber

Pela primeira vez,
Depois meses,
Vi, de seus olhos, escorrerem lágrimas.
Andou a noite inteira, de um lado para o outro
Sem dizer absolutamente nada, até as 3 da manhã.
Observei seu café esfriar sem muitas importâncias.
Me segurei para não me ajoelhar
Diante da tamanha angústia
Se meus olhos não manifestaram fraqueza
Apenas umas certeza ficou
Minha alma, sozinha e compadecida, chorou