sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Seria inocente



S'eu desmarcasse tudo que marquei esta noite
Se eu dispensasse o luar
Se mais uma vez te contasse meus sonhos

Seria inocente

E se eu disser que sinto saudade
Se em meu planos te ter
E quisesse que amanhã tomássemos café

Seria inocente

Te guardo com direito, bem lá dentro
Te guardo do meu jeito, la no fundo do peito
E não há razões para não ser

Dias assim

Quando tudo entre nós parece desmoronar
E meu desejo é me refugiar no horizonte
Olho nossa foto
Te vejo tão perto, exalando seu doce respirar
A arrevoar seu espírito de doçura
Descubro
Que és quem Deus escolheu
Pra espalhar calor e sonhos
Tranquesas e brincadeiras
Arrevoantes, como seu jeito
Descubro
Que se você cair eu te seguro
Se chorar, enxugo suas lágrimas
Se ficar feliz...
Sorrio com você

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sem alguém saber

Pela primeira vez,
Depois meses,
Vi, de seus olhos, escorrerem lágrimas.
Andou a noite inteira, de um lado para o outro
Sem dizer absolutamente nada, até as 3 da manhã.
Observei seu café esfriar sem muitas importâncias.
Me segurei para não me ajoelhar
Diante da tamanha angústia
Se meus olhos não manifestaram fraqueza
Apenas umas certeza ficou
Minha alma, sozinha e compadecida, chorou

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Suplício de Indecisão

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Instinto Incontente

Vivo fim da manhã de tênis apertado
Vive um pássaro, cantante, encarcerado
Vive Compondo um canto amargurado
Telhados e fachadas não pode mais sobrevoar
Faltou lhe os galhos que a vida resolveu podar
Sem essa possibilidade
De instinto incontente, se alvoroçou a alma
Engatilharam-se as asas
Arregaçou o peito
Num impulso, meio sem jeito
Arrebentou a gaiola
Resolveu voar