quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sobre

Sentia um frio que rasgava a alma
Como frio dos dias de inverno em que não tinha agasalho
Vejo que Deus mudou isso de alguma forma
Se antes achava que, pela solidão, ele tinha me ferrado
Agora agradeço pelo ar, pelo sol e pela água quente que cai sobre minha cabeça
Não que esses prazeres me tirem o peso de existir
Pelo contrário, me fazem não entender mais ainda
Toda essa desordem que no mundo impera
Por que ele deixou tudo isso acontecer?
Sinceramente não sei
Digo que não há razões pra ele fingir de bom
Eh você quem vai colocar o dedo na cara dele?
Hoje. Não digo que o conheço muito
Apesar de andar com ele, já há algum tempo
Sinto que ele é um amigo que nunca vai deixar de ser interessante.