Oh! Pequeno pássaro
Que inocente, pela campina, voava
Por querer somente sua sina cumprir
Se enforcou no laço inocente
De uma inocente menina
Ela, seus raios de sol
E seu próprio mal
Prendera seu canto
nas cercas de arame de seu quintal
Quisera Deus intervir em tamanho ato cruel
E acabar com crueza do coraçãozinho imbecil
Mas não.
O pequeno peito do pássaro
Se arrebentava nas pontas do arame de metal
Sangrava seu coração,
Não podia voar alto pois serrara-lhe
as metades das asas.
Muitas: uma vez mais
Fizera feliz a menina encantada
Enquanto pode viver
não.
Silenciou-se o Criador
Acompanhou quieto a morte
Tragar a vida da pobre criatura
Que de alegria a vida toda cantou.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)