sábado, 29 de agosto de 2009

Quer casar comigo.




Quero compartilhar
O que pensei por um segundo
É que se junto nóis ficar
Do meu lado você tem o mundo

Mundo todo agitado
Com poemas coloridos
Jardim bem regado
Donde dores nascem sorrisos

As lágrimas derramadas
São de muita valia
Sementes de amor plantadas
Que florescem com o raiar do dia

Tudo pra você sorrir
Toda a força do meu braço
E mesmo se a tristeza vir
Deita e dorme em meu abraço

Vamos vamos que é hora
De escrever a nossa história
Vamos livres correr

Quando vem o amor, nunca vai embora
Com amor em casa chega-se à vitória
E à alegria de viver

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aguado

Não digo que daria tudo por um beijo seu
porque tudo inclui a vida
Se sozin ando
Se contigo subo
Não esperar te sonho
Eu aguado e mudo
Vi mergulhar em
sua saliva
Não é ela que me atrai
É o centro, o miolo que só eu enxergo
com os olhos do coração
Amargo que se tornou tudo
tanto que
só a distância adoçou
Não digo que daria o mundo
mas sabes e finges que não
Tudo aquilo que te dou


Beijo doce resolve meses de acidentes na memória

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nada: sentido

Foi embora.
Precisava era de uns bons amigos.
Se em suas costas carregava 12 balaios de coisas não boas
resolvera subir o monte e jogar tudo ao vento no penhasco.
Ficou amargo.
pelo menos, percebeu
Se afastou devagar, de modo que conseguiu não ser notado
se é que um dia foi notado.
Não se justificou porque tudo que as pessoas achavam,
ele tinha certeza.
Nada
mas nada de
nada mesmo
valia nada.
e mesmo se a poesia dissesse que valia tudo,
pr'ele, as coisas sí valiam
pela poeta apaixonada
Apaixonada.
o nada me volta.
Nada.
Nada.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Texto pessoal assumido

Agora que estou chegando aos 30, Quero algumas coizas de prezente.
Não pressiza se preocupar em me agradar, apenas ouça eu ti pedi.
Quero escrever livre. Sem pontuação nem nada. Nem vírgula nem nada. Poder repetir mesmo. Deixar as palavra me fuji em textos também. como fógi na vida real. na verdade qero mais é coisas qui noum se podi daR. Como liberdade experessetiva.
Deuxa eu subverter um pouco, pra rir sozin em madrugada. Como é bom escrever assim ouvindo musicas creadas a (há) mais de muitos anos. Que bom falar que chico boarque é um bosta. Q o cinema do bressane é uma merda. q o roberto carlos não é rei nem do banheiro dele. q o pelé não era bom, eram os jogadores da época que eram ruins. Q a maioria da pessoa q conheço são inferiores a mim. assumir que sou burro mesmo. q adoro aquela musica feia do érasmos carlus, e o tóquinho do la bele de ju. q adoro pop arte, mas não sou gay. q Acossado ou sobre o suflÊ é legal, mas não é genial. I qui os intelectuais fingem de desinterassados. bando de burro. dizê que mais nada é merda nenhuma. E que não quero nada. Alem do nada. Queria escrever um texto assumidamente pessoal, cei que você dexa Mais a vergonha me percegue. Deixo eu ir embora.
.
.
retiro tudo o que diçe.

Poeta da alegria

Ta uma confusão aqui
Mas que tudo bom.
???
vida boa. subida de altura.
tudo bom
bom dimais.
Tudo que quis
até risada
café,
sucesso,
a Paz. Mãe. A paz.
rapadura.
Sorriso.
i liberdade só!
êH Deus. só na calada sô.
vou criar a compartilharção
pra te dar um pouco de sorriso
e alegrar sem base.
Mesmo se fô momentâniamaniadealegria
Quero dimais v sorriso seu.

Companhia aqui e tristeza lá fora



Dia nublado. Quanta tristeza já me trouxe.
Caindo a chuva fina à noite.
Molhadas estão as cabeças dos desolados.
Se afogam em lágrimas. Enxergam a desilusão.
Foi Deus quem fez a chuva.
Para te talvez traga solidão.
Madrugada fria. Gélida.
Chuvisco voltou a cair.
Abri a janela, molhei pontas dos dedos
e me dei conta de como era bom companhia ter.
Toquei seu rosto
E não consigo explicar como foi bom
ver seu sorriso.
De certo, sonhava sonhos bons.
Da próxima vez que chover quero me tornar mais frio
quero enxergar a tristeza, daqui, lá fora.
Eu quero.
Sim.
Durmo.

no encontrar (tudo que precisava)

Por tanta ironia da vida, não era de se estranhar que encontrasse Deus em um banco de praça, de costas para uma grama bonita. Inconsciente e desligado, protagonizou um diálogo perfeito – aquele que sempre sonhou em escrever:
– Vem aqui. Por que isso tudo? C num tem coração não? Por que você nunca faz nada e fecha os olhos pra tudo isso?...
...
– Deus, c é muito burro!
Ô maluco – Deus é sorriso – cheguei, agora, aqui. Porque quis. Considera tudo que você falou a você mesmo. Você estava falando com sua própria consciência. Eu posso não estar, mas tô aqui e não preciso te levar a uma cabana, nem matar sua filha pra que me encontre. Quem fecha os olhos não sou Eu. Ta tudo aqui na sua frente. Dentro de tu mermo.– Como eu vou te encontrar então se meu dilema é por sua causa?
Se poucas palavras pudessem definir como você me encontra...
...
– Sumiu Deus?
Não. Nunca sumira. ‘Sumiço’ dependia Dele não sumir.
– Tudo bem... inexorável
– Deus. Está aqui? Sei que está.
Não sorriu, nem nada. Queria era chorar. Desorientado. Levantou e caminhou.
Mais a frente encontrou um homem que queria lhe vender uma casa – queria se casar.
Na esquina, se encheu de comida, nem boa, mas deliciosa – precisava ter prazer na vida.
Na visita orou por alguém doente – precisava se sentir útil.
Indo embora, abraçou a mãe de alguém – precisava ser abraçado...
... e foi.
Caminhou no encontrar Deus.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Banco

Escreveu seu nome no chão, com todas as coisas que havia recebido, a chorar como criança. Essas lágrimas, às quais tanto resisto, por citar ser, de longe, desconfortáveis demais. Se derramou infeliz, inconsolado, quebrando nos dentes uma má paixão – suja. Debruçado, cuspiu em lembranças de quem um dia tripudiou em seu território e brincou em sua mente. Foi-se um fracassado.

Uma moça de quem me recordo

Queria tanto ficar quieta
Desta vez fazer a escolha certa
Ficara cada minuto mais inconstante
Cabisbaixa, catando cantos de rua
Tinha cara de chorosa
Escrevia poesias fraquinhas e se sentia superior por isso
Lágrimas - não
Não conseguia aproveitar nada de verdade
Lia textos, mas nunca prestava atenção
Perdeu o que realmente valia, ali
Vendo-se e ao seu redor estava distante
Começou a copiar
Tadinha
Até que um dia descobriu:
suas poezinhazinhas eram a prova de seu fracassozinho
Lágrimas - não
Desistiu de se expor
Se envergonhou de ser humana
e apagou tudo que tinha escrito.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Manhã, atordoado

É lindo o brilho do sol nos seus cabelos
Brilha feito seda de lençol
Embolada em novelos
pra tocá-los ferira como linha com cerol
Seda roxa, de jeans colado, cós baixo, meia-calça amarrom
Como rimo,
se em rimas simples ja sinto desatino
de num saber criar?!
Escuto letras significativas,
de aflorar minhas tentativas
e tentar descansar.
Noite acordado,
pulso cortado,
de sangue sujo o chão
morro calado
dou, mesmo não querendo dar trabalho
sem ter ninguém
e alguém pra consertar

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Viva

Chegou a hora de buscar suas coisas no apartamento dele.
O coração, que nesses três dias quase ficou cauterizado, doía agora. Dor forte e inconsolável.
Lágrimas, não citarei.
O coração chorava amargo.
Não dava pra entender.
Amou tanto. Agora odiava. Mas amava.
A ignorância dos dois. Comum.
Sem perdão mesmo ambos errados.
Filha, senta aqui. Vou lhe ensinar algumas coisas
Por que fazer isso?
Por que sempre fugir dos problemas e
errar de novo?
Um relacionamento não depende de um parceiro ideal,
mas de você ser melhor.
Covardia de querer sempre fugir das coisas chatas
Mania de deixar o outro com seus problemas em vez de ajudá-lo a mudar
Porque sofrer a partida, em vão?
Não é melhor sofrer por uma causa?
Fico triste por você não ter esperanças. Não acreditar mais.
Por suas amigas acharem que você é uma fracassada.
Não é melhor sofrer por uma causa?E cá prá nós, tem dor melhor que de amor?

Senhorita

Menina bonita, meio esquisita
Resolveu estudar
O tempo passou, somente estudou
Esqueceu de se casar

Seguiu o destino, sem ter menino
Foi sempre magrinha
Chorando ou sorrindo, nada dividindo
Envelheceu sozinha

Muito conhecida, foi bem sucedida
Mas carregava uma dor
Pouco sentimento, muito conhecimento
Quase nada de amor

Burro-mor

Pessoa previsível
Ordinária demais
Berço da burrice
Não fez nada fora do normal
Às vezes até coisas boas, mas nada de surpreendente
Como se não bastasse a sua incapacidade, não entendia o surpreendente de outras pessoas incomuns
Admirava sua infertilidade
Me aterrorizava
Distração
Sua de mais todos, mundo burro
Donde salvam alguns
Não entendo
Não compreendo
Discordo
Enquanto isso, acho que vou aceitar
de vez
de agradar ignorantes não tiraria nenhuma felicidade
eles se contentam com qualquer lixo
pessoa burra você!
EU. Burro todos.
Em breve reconheço que erro
Mas até nisso sou melhor
Eu ignorante
Eu burro, mas aí sim, incomum