quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DeVolta



Madrugada, acordei três vezes
Mente agitada a implorar por paz
Afrontei pensamento maldito que há muito me doía
Caminhei rumo a paz que minh'alma pedia
Num jardim sereno caminhei
A esperar a colheira do que um dia plantei

Algo diferente me trouxe inquietação
Árvores secavam mesmo sendo primavera
Alguém que eu espera segurou minha mão
E com lágrimas no olhos percebi o que era

A luz da aurora ceifou os frutos de condenação
E apagadas foram, do passado, as sementes de maldição

Não lembro mais de qual dor foi embora
Embora sim, de um flagelo que me fez aprender
Amanhã este estará melhor que agora
Pois hora sim é, de respirar ar puro e viver

Alívio
Feridas saradas
Paz que excedeu todo meu entendimento
Sorri
Chorei
Doce foi a sua chegada.