sexta-feira, 22 de maio de 2009

Inerte como as aspas e as idéias dos idiotas




Ei. Sou muito mais que as músicas que eu canto e gravo pra eu mesmo ouvir. Sonho coisas grandes mesmo. Pra você pode parecer impossível, mas pra mim são apenas grandes. Fotografe sua expressão quando me ver realizando-as. Vai ser mais um motivo de felicidade. O que posso fazer se não correspondo à sua maldade? O que posso fazer se em vez de responder sua ação com uma reação, eu invento outra ação e faço diferente? Não sou culpado por não ter em mim o mesmo teor de mediocridade que viaja em suas veias. Você só conhece minhas dores por que fui transparente. Pensa que não sei o que te estremece os ossos e desmascara esse sorrisinho amarelo? O que posso fazer se pendurei uma boneca de pano, loira, no espelho do quarto, vestida de azul com um bilhete pregado em suas mãozinhas de espuma dizendo que me ama? Gosto de coisas pouco gostáveis mesmo, mas saborosas. É um prazer. Ando no sentido contrário. Olho diferente. Acredito em outras coisas. Posso me dar mal? Sim, mas quando isso acontecer e se por acaso eu me cansar de andar certo, me torno como você. Inerte, como as aspas que garantem qualquer idéia de qualquer imbecil. Uma merda qualquer. Te amo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Amanhã não vou mais amar


- De onde vem o amor, pai?
- Vem de querer o outro bem e participar da felicidade dele.
- Quem escolhe o amor pra gente?
- Ele nasce como semente de melancia. Alguém joga fora e um dia sem se perceber, você está amando.
- O amor é bom?
- Como o doce da rapadura, a cor do arco-íris e o molhado da água morna.
- De onde vem o amor, pai?
- Da mente e do coração.
- E por que a gente sofre tanto?
- De amor?
- De amor.
- Se você não ficasse doente, saberia como é bom estar são?
- Pai.
- O sofrimento faz parte da vida, filho.
- Amanhã de manhã, não vou mais amar.
- Assim você não vai mais sofrer?
- Sofro de todas as formas, mas longe, bem longe, a ferida não fica aberta toda hora.
- Filho.
- Não consigo mais, pai.
- E se todo sofrimento estiver na sua cabeça?
- Então o amor não faz sentido.

Tudo bem




Tudo bem, fico aqui escrevendo coisas, encobrindo sentimentos e suprimindo desejos. Aceitei o meu lugar. Pouco a pouco eu o aceito novamente e já consigo ter prazer nesse sofrimento. Essa falta já me faz falta quando fica longe e ai de quem quiser tirá-la deu. Minha causa é simples, mas ordinária demais e não sinto vergonha de amanhã me render novamente. Por enquanto, deixe-me aqui. Eu ligo o rádio e não fico no silêncio. Eu abraço as palavras, sou ferido por elas também. E por que não recorrer ao choro? Para parecer melhor? Sorrio dessa possibilidade também.

Imperfeição

Lábios de mel com os quais eu sonho sem querer
Rosto sob o véu que me esconde seu verdadeiro ser
Milhares e muitas mais loucuras planejadas
Em favor de conquistas pequeninas amuadas
Por vontade de ter-te toda ao meu dispor
E para ser alvo de amor
de demonstrações de carinho e afeto
sentimentos e sentidos tendo ocê por perto (imperfeição)
Se eu pudesse expressar sem medo
E sem pudor de por acaso, torna-me brinquedo
E também não levasse de antepassados o legado
Não levasse em conta o passado manchado
Já esquecesse meu passo errado
E se de hoje para amanhã nós nos encontrássemos sós
Com tempo e vontade para compartilhar
Eu te amaria
Assim
Como te amo agora, mas duvido.





Lábios de mel, princesa do sol, brilha no "céu da minha boca"...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Aquela menina que outrora foi ferida



"Aquela menina que outrora foi ferida é um daqueles contos que emocionam e arrebatam as reflexões de seus leitores. Aonde chega recebe elogios e saudações. Sua particularidade literária e sua estrutura morfológica e santáctica tem surpreendido a crítica e encantado os despreocupados. Transvia em suas entrelinhas uma encantadora acidez incômoda, porém saborosa.Uma garota especial, assombrada pelas feridas antigas, refém do amor, atingida pela covardia, tomada pela imcompreensão de um desencontro. Click na foto e baixe.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Um amigo para amar





sexta-feira, 8 de maio de 2009

Poesia pra todo mundo

Queria juntar aqui, todo mundo qu’eu conheço
Estes que ao meu lado estão
Aqueles que conheci, desde meus sonhos em berço
Aquém dei pedaços do meu coração

Aqueles por quem guardo carinho
Os que me abraçaram
Que se foram pelo caminho
Mas mesmo indo embora, ficaram

Sim, tenho vontade de te dizer amigo
Apenas duas coisas sós
O quanto tenho saudade de ver seu sorriso
E sobre o amor de Deus por nós

Isso ontem alguém me fez entender
Pode ser homem pode ser mulher
Isso você precisa saber
A saudade é de quem a gente bem quer
E eu sinto saudade de você

Dependendo de quem fala

Eu poderia ter me casado com ela = ele poderia ter casado com eu


Ainda jovem e cheio de sentimentos
Amei uma garota
Mas por causa de desentendimentos
Me casei com outra

Fui feliz mais que demais
Com a mulher com quem
eu junto morava
mas Sei que poderia ser mais
com aquela a quem
meu coração desejava

O amor
e seus desencontros

incertezas

Quando ainda moça, nova em meus desejos
E a pele resplandecia O apetite da flor
Errei tanto e perdi valiosos ensejos
Perdi, numa curva dessas, o meu grande amor


Tola, neguei seu pedido de casamento
Depois, Vê-lo talvez bem ajeitado
Trouxe a mim tristeza e ferozes dilemas
Oh Aquele desfeito! até hoje lamento
Sei que se seu convite aceitado
Ouviria até hoje, aqueles velhos poemas


O amor
e nossas dores

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